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Er­war­tungs­ho­ri­zont

Ta­re­fa 1 Com­preensão de lei­tu­ra

  1. In­di­que as duas al­ter­na­ti­vas entre as quais Das­do­res se sente di­vi­di­da.
    l.1-3: Das­do­res sente-se di­vi­di­da entre o presépio que tem de ser pre­pa­ra­do e a missa onde ela po­de­ria ver o seu na­mo­ra­do.
  2. Apre­sen­te a situação de na­mo­ro de­scri­ta no texto.
    l.4: Na­mo­ra­dos quase não têm pos­si­bi­li­da­des de se ver por­que ra­pa­ri­gas só podem sair de casa para rezar ou para ir vi­si­tar par­en­tes.

Al­ter­na­ti­ve

  1. Res­u­ma como os pais de Das­do­res im­pe­dem que Das­do­res co­me­ce a son­har.
    l.8-16: Os pais deix­am Das­do­res tra­bal­har o mais possível (mesmo que não seja ne­cessário) para ela não ter tempo de son­har.
  2. In­di­que as razões por­que é que Das­do­res se preo­cupa so­z­in­ha do presépio.
    l. 28-30: Das­do­res foi a única a apren­der duma tia fale­ci­da “a arte” de pre­parar o presépio
    l.32-37: Das­do­res gosta de ter a “sa­tis­fação” da re­s­ponsa­bi­li­da­de e não quer que os seus irmãos part­ci­pem na pre­pa­ração. Ela só os deixa tocar em cer­tas fi­gu­ras menos im­port­an­tes (l.36: “Nos pas­to­res, sim, e nas gru­tas sub­si­diárias”), mas ela pre­fe­re­ria a calma de estar com­ple­ta­men­te só com o presépio. (l.37)

Ta­re­fa 2 Análise

  1. Ex­pli­que a es­col­ha do nome “Das­do­res” para a prot­ago­nis­ta do conto. Ana­li­se os re­cur­sos estilísti­cos usa­dos no texto e ex­pli­que a sua função.

Das­do­res é uma fi­gu­ra que sofre imen­so por causa do tra­bal­ho im­pos­to pelos pais. No mo­men­to de­scri­to no conto ela também sofre por causa da es­col­ha que ela tem de fazer entre a pos­si­bi­li­da­de de en­con­trar o na­mo­ra­do e a re­s­ponsa­bi­li­da­de pelo presépio. Todo esse so­fri­men­to é sub­lin­ha­do pela es­col­ha do nome “Das­do­res”.

re­cur­sos estilísti­cos

ex­cla­mação: “ó pais”, “eis”: tem a função de sub­lin­har o erro dos pais de pen­sar que eles podem im­pe­dir Das­do­res de son­har. (l.20)

com­pa­ração: “jau­las”: tem a função de sub­lin­har a vida de pri­sonei­ras que as mul­he­res vi­vi­am nesse tempo, sob­retu­do ado­lescen­tes como Das­do­res. (l.7)

en­u­me­ração: tem a função de sub­lin­har as inu­me­ras ta­re­fas que os pais impõem a Das­do­res. (l.8-9, l.37-38)

iro­nia: “Dir-se-ia que as mul­he­res foram fei­tas para o tra­bal­ho”: Tem a função de escan­da­li­sar o lei­tor, só a próxima frase mos­tra que se trata de iro­nia. (l.21-23)

metáfora: “é a tropa” (l.7)

elip­se: “É di­fi­cil ver na­mo­ra­da na rua, pois moça” (l.4)

hipérbole: “Das­do­res pre­fe­re ver-se morta” (l.34)

Al­ter­na­ti­ve

  1. Com­pa­re a situação de Das­do­res com a situação da prot­ago­nis­ta no conto Be­re­nice dis­cu­ti­do na aula.

Se­mel­hanças:

Be­re­nice e Das­do­res são duas ra­pa­ri­gas jo­vens que vivem no Bra­sil do século pas­sa­do e son­ham de amor. As duas têm di­fi­culdades de ir ter com o rapaz que amam. Nen­hu­ma delas con­se­gue en­con­trar-se com o na­mo­ra­do.

Di­fe­renças:

Presépio

Be­re­nice

  • Das­do­res ainda está no início da sua relação com Abel­ar­do;
  • os pais tentam fechar Das­do­res em casa e im­pe­di-la de son­har;
  • Das­do­res po­de­ria ir ter com Abel­ar­do se quis­es­se, mas não con­se­gue, são razões in­te­rio­res que a im­pe­dem;
  • Das­do­res não evo­lui no conto, no texto in­tei­ro ela não con­se­gue re­sol­ver o pro­ble­ma dela;
  • ela con­ti­nua presa no tra­bal­ho im­pos­to pelos pais.
  • para Be­re­nice é o dia do ca­sa­men­to com o seu na­mo­ra­do;
  • os pais fazem tudo para Be­re­nice poder ter o ca­sa­men­to dos son­hos dela;
  • as di­fi­culdades de Be­re­nice no início são ex­te­rio­res: o trânsito, só no fim é ela a de­ci­dir;
  • Be­re­nice evo­lui no conto, no fim é ela própria que de­ci­de de não que­rer ir ao ca­sa­men­to;
  • ela per­ce­be que os son­hos dela não têm valor nen­hum em com­pa­ração com a bon­da­de das pes­soas na fa­ve­la.

Ta­re­fa 3 Redação

Es­col­ha um dos se­guin­tes temas e re­di­ja um texto cria­tivo.

3.1 Ima­gi­ne que é uma amiga eman­ci­pa­da de Das­do­res que não con­cor­da com a situação dela. Re­di­ja um diálogo entre os pais e essa amiga dis­cut­in­do a sua situação de tra­bal­ho.

O aluno re­spei­ta o for­ma­to dum diálogo. O aluno faz a amiga e os pais de Das­do­res men­cio­nar al­guns des­tes as­pe­tos:

  • a preo­cupação dos pais que Das­do­res po­de­ria ter son­hos ou idei­as pe­ri­go­sas;
  • os pais ex­pli­cam essas idei­as pe­ri­go­sas ou dão ex­em­plos;
  • a di­fe­rença entre ra­pa­zes e ra­pa­ri­gas se­gun­do os pais;
  • a situação de tra­bal­ho de Das­do­res;
  • o tra­ta­men­to di­fe­ren­te dos irmãos e de Das­do­res;
  • o que si­gni­fi­ca ser uma ra­pa­ri­ga/mul­her eman­ci­pa­da para a amiga;
  • o que de­ve­ria mudar para Das­do­res poder viver de manei­ra eman­ci­pa­da;
  • a situação difícil de na­mo­ra­dos.

ou

3.2 Ao final do dia Das­do­res re­fle­te o seu dia.
Re­di­ja um re­gis­to para o seu diário. Como foi o dia, quais os sen­ti­men­tos que pre­do­mi­naram, o que de­se­ja­va ter feito e não fez...

O aluno re­spei­ta o for­ma­to dum diário. O aluno faz a ra­pa­ri­ga men­cio­nar al­guns des­tes pon­tos:

  • um res­u­mo curto do dia;
  • a es­col­ha difícil entre o presépio e o na­mo­ra­do;
  • os sen­ti­men­tos dela quan­do ela se aper­ce­beu dessa situação;
  • o que ela pensa sobre Abel­ar­do;
  • por­que o presépio é tão im­port­an­te para ela;
  • como ela se preo­cupa dos de­tal­hes do presépio;
  • a situação difícil de na­mo­ra­dos;
  • como as suas ami­gas a es­tor­vam no seu tra­bal­ho;
  • ...

 

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Wei­ter zu Bei­spiel­auf­ga­ben nicht li­te­ra­risch