Er­war­tungs­ho­ri­zont

Ta­re­fa 1 Com­preensão de lei­tu­ra

Res­u­ma por pa­lav­ras próprias a opinião do autor em relação à situação dos jo­vens em Moçam­bi­que.

Es wird er­war­tet, dass die Prüf­lin­ge den In­halt des Tex­tes ko­hä­rent und struk­tu­riert zu­sam­men­fas­sen.

In­halt­li­che As­pek­te

• no texto o autor co­men­ta os efei­tos que a cul­tu­ra moçam­bi­ca­na sofre com os pro­gra­mas te­le­vi­si­vos ba­sea­dos na cul­tu­ra ame­ri­ca­na e fala de “erosão cul­tu­ral”;
• a música e a culinária pas­sam a as­se­mel­har-se à cul­tu­ra ame­ri­ca­na e as línguas moçam­bi­ca­nas, in­cluin­do a língua por­tu­gue­sa, per­dem valor;
• os jo­vens não podem e não devem co­pi­ar os “ca­min­hos” dos ou­tros tanto em questões so­ci­ais como cul­tu­rais para man­te­rem uma iden­ti­da­de própria como moçam­bi­ca­nos;
• os moçam­bi­ca­nos são re­s­ponsáveis pelo seu fu­turo;
• é im­port­an­te ser sin­ce­ro em relação às pers­pe­ti­vas da formação es­co­lar para a vida dos jo­vens;
• jo­vens e adul­tos devem pro­curar em con­jun­to as res­postas para ne­ces­si­da­des do país
• são os moçam­bi­ca­nos que são re­s­ponsáveis pelo seu fu­turo;
• só através do tra­bal­ho é que os moçam­bi­ca­nos podem cont­ri­buir de forma digna para um fu­turo mel­hor.
  

Ta­re­fa 2 Análise

Ana­li­se os prin­ci­pais meios esti­lis­ti­cos uti­lizados pelo autor.

Es wird er­war­tet, dass die Prüf­lin­ge im Text ver­wen­de­te Stil­mit­tel mit Bei­spie­len an­ge­ben und er­klä­ren wie der Autor dem Leser seine Mei­nung ver­mit­telt.

In­halt­li­che As­pek­te

• de uma forma geral o texto é mar­ca­do pelo uso de fra­ses cur­tas que tor­nam a lei­tu­ra mais fácil;
• a com­ple­xi­da­de sintáctica no geral, o esti­lo hipotático com uso fre­quen­te de fra­ses ad­ver­sa­ti­vas: A mo­der­n­i­da­de está aí [...], mas a mo­der­n­i­da­de ( l.14-15) acen­tuam a com­ple­xi­da­de do tema;
• ex­em­plos de fi­gu­ras de esti­lo us­a­das pelo autor:
  • par­a­le­lis­mos nas fra­ses ini­ci­ais de parágrafo: O re­sul­ta­do é, A mo­der­n­i­da­de está, A questão é ... (l.7,14,17,23,30,39)
  • re­pe­tição: capaz/ca­pa­ci­da­de (l.17-20) ; fala-se de (l.30-31)
  • acu­mu­lação: deve ser um cen­tro de de­ba­te, uma fábrica de [...], uma forja de [..] (l.23-24); nasce do de­ba­te, da pes­qui­sa[...], da in­for­mação aber­ta (l.27-29)
  • hipérbole: um ocea­no de miséria (l.25)
  • con­tras­te: fala-se muito dos jo­vens. Fala-se pouco com os jo­vens. (l.30)
  • metáfora: a erosão das nos­sas cul­tu­ras (l.10), a bússola dos ou­tros (l.22)
• as imagens cri­a­das pelas metáforas assim como as ou­tras fi­gu­ras de esti­lo fa­ci­litam a com­preensão do texto e acen­tuam a opinião do autor
• a gran­de va­rie­da­de de fi­gu­ras de esti­lo ca­ra­te­ri­za a lin­gua­gem poética do autor
• a lin­gua­gem poética emo­cio­na, fa­ci­li­ta a co­mu­ni­cação com o lei­tor e apela à re­flexão

Ta­re­fa 3 Redação

3.1 Co­men­te a citação.

A es­co­la é um meio para quer­er­mos o que não temos. A vida, de­pois, nos en­si­na a ter­mos aqui­lo que não que­re­mos. (l.39-40)

Es wird er­war­tet, dass die Prüf­lin­ge einen klar struk­tu­rier­ten, sach­li­chen und in­for­ma­ti­ven Text ver­fas­sen.

In­halt­li­che As­pek­te:

• de­scrição do conteúdo da citação por pa­lav­ras próprias;
• nes­tas duas fra­ses Mia Couto la­men­ta a dis­crepância entre os ob­je­ti­cos da formação es­co­lar e a falta de pers­pe­ti­vas para mui­tos jo­vens em Moçam­bi­que de­pois da es­co­la;
• por um lado a formação es­co­lar cria bases fun­da­men­tais para uma possível rea­lização de son­hos pes­soa­is e pro­fis­sio­nais;
• por outro lados na vida real não exis­tem condições para rea­lizar os seus son­hos;
• através da es­co­la os jo­vens têm aces­so ao con­he­ci­men­to e desen­volvimen­to de com­petência;
• a es­co­la abre ca­min­hos para ul­tra­pas­sar bar­rei­ras so­ci­ais e sair da po­bre­za e os ajuda a criar;
• criam-se ex­pe­ta­ti­vas de uma vida mellhor e as cir­cunstâncias e fra­gi­li­da­des da so­cie­da­de moçam­bi­ca­na, mui­tos jo­vens acabam por nunca po­de­rem rea­lizar os seus son­hos;
• a ex­pe­riência de vida que fazem de­pois de sai­rem da es­co­la leva-os à des­i­lusão e frus­tração fa­zen­do-os cair no­va­men­te no círculo vicio­so da po­bre­za;
• ape­sar de se terem feito al­guns pro­gres­sos, por ex­em­plo na área da educação, também há mui­tos re­tro­ces­sos e Moçam­bi­que con­ti­nua a ser um país pobre com falta de em­p­re­gos ade­qua­dos e bem re­mu­n­e­ra­dos que dê aos jo­vens mel­ho­res pers­pe­ti­vas de vida;
• o aluno fala das suas próprias ex­pe­riências na es­co­la.

ou

3.2 Escreva um ar­ti­go sobre Moçam­bi­que e a situação atual dos jo­vens. O ar­ti­go vai ser pu­bli­ca­do num site para in­ter­es­sa­dos num in­tercâmbio em Moçam­bi­que. Re­cor­ra às in­for­mações do texto e aos seus con­he­ci­men­tos sobre a so­cie­da­de moçam­bi­ca­na.

Es wird er­war­tet, dass die Prüf­lin­ge einen klar struk­tu­rier­ten, sach­li­chen und in­for­ma­ti­ven Text ver­fas­sen.

In­halt­li­che As­pek­te:

• Moçam­bi­que é uma nação jovem - 44% da po­pu­lação são jo­vens com menos de 15 anos (dados de 2019) o que reve­la a im­portância da educação e ou­tras me­di­das de apoio aos jo­vens;
• a po­bre­za e o baixo nível de es­co­la­ri­da­de af­etam gran­des par­tes da so­cie­da­de moçam­bi­ca­na e fa­ci­litam o pro­ces­so de apro­xi­mação às novas cul­tu­ras vin­das de fora – sob­retu­do da América- vis­tas pelos jo­vens como ga­ran­te da mo­der­n­i­da­de;
• se­gun­do o autor os jo­vens moçam­bi­ca­nos fogem aos seus pro­ble­mas reais quan­do se­guem ce­ga­men­te os novos ídolos;
• os jo­vens moçam­bi­ca­nos devem par­ti­ci­par na con­strução do seu país para terem uma iden­ti­da­de própria;
• 2/3 da po­pu­lação moçam­bi­ca­na vive em zonas rurais, mas os jo­vens pre­fe­rem cada vez mais viver nas ci­da­des, tro­can­do assim a cul­tu­ra tra­di­cio­nal por uma cul­tu­ra ur­ba­na e mo­der­na (Tema cen­tral no conto de Mia Couto“A Avó, a ci­da­de e o semáforo”);
• o norte do país (Província de Cabo Del­ga­do) tem sido forte­men­te ating­ido pelas al­te­rações climáticas e ata­ques ter­ro­ris­tas islâmicas;
• esta região de­pen­de muita da ajuda de or­ga­ni­zações in­ter­na­cio­nais.

Ab­itur­auf­ga­be nicht li­te­ra­risch: Her­un­ter­la­den [docx][59 KB]

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Wei­ter zu Klau­sur­bei­spiel nicht li­te­ra­risch